segunda-feira, 1 de novembro de 2010



Pela primeira vez na vida eu desejei morte a alguém. Me envergonho disso, mas desejei mesmo que você morresse. Desejei que você sumisse de vez do meu caminho e que eu não precisasse mais me preocupar com nós. Mas, nessa hora, eu pude perceber que eu não seria humana se quisesse isso pra você. Não deve haver rancor, onde já se teve amor. E foi então que eu te matei. Eu te matei aqui dentro do meu peito. Eu não preciso mais saber onde você está, como está ou com quem está. Eu não quero mais que você saia do meu caminho, eu vou sair do seu. Não vou mais me preocupar com nós, vou me preocupar comigo. Você ? Você morreu. Sem crimes, sem ódio, sem rancor, sem angústia, sem vingança e sem dor. Simplesmente morreu ! Pelo menos pra mim. [...]

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